Após lançar seu nome como pré-candidata da chamada terceira via ao Palácio do Planalto na última quarta-feira (25/5), a senadora Simone Tebet (MS) ganhou uma nova tarefa considerada crucial para obter o apoio formal dos tucanos, que ela disse ter “certeza” de que virá.
A senadora foi incumbida de convencer os emedebistas tradicionais gaúchos, entre eles Pedro Simon e José Fogaça, entre outros, a desistirem da candidatura própria ao Palácio Piratini, sede do governo estadual, e apoiarem o nome do ex-governador Eduardo Leite (PSDB) como candidato ao governo.
Leite renunciou ao mandato com o sonho de concorrer à Presidência da República, mesmo após perder as prévias do PSDB para João Doria. Negociou com o PSD de Gilberto Kassab, mas decidiu seguir como tucano. Declarou desde o início do mandato de governador no RS que não concorreria à reeleição. Agora, sem a candidatura ao Planalto, pode rever a posição e concorrer novamente ao Palácio Piratini.
Tebet tem mantido conversas com os líderes do partido no Rio Grande do Sul, e tem o ex-governador Germano Rigotto como coordenador de seu programa de governo. Agora ele intensifica a conversa para tentar resolver a disputa gaúcha como último ajuste para a definição da chapa nacional.
Nesse contexto, Tebet também não descarta ter o nome de Eduardo Leite como vice em sua chapa, a depender da decisão que for tomada pelo PSDB no estado.
Leite, por sua vez, aponta para um projeto estadual, apesar de ter se colocado como contrário à reeleição ao longo de seus mandatos como prefeito de Pelotas e como governador.
Nesta semana, ao comentar nas redes sociais especulações sobre o lançamento de seu nome como candidato do PSDB, o ex-governador indicou sua mira no projeto local. “Meus olhares e minha atenção estão no RS. A condução do processo nacional está a cargo de nossos dirigentes partidários, que, confio, saberão construir unidade no PSDB e outras agremiações”, disse.
“Vejo e entendo como natural que se encaminhe a discussão de apoio a Simone. Mas o PSDB precisa aprofundar a discussão com o MDB sobre o projeto para o país e como se dará essa construção. Confio que chegaremos a um denominador comum”, disse.
Nesta semana, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo (PE), incluiu o Rio Grande do Sul entre as exigências dos tucanos na negociação com o MDB. Ele também falou de seu prório estado, Pernambuco, e de Mato Grosso do Sul, estado de Tebet.
Apesar disso, tanto tucanos quanto emedebistas consideram que o verdadeiro nó da aliança em torno da candidatura da senadora à Presidência da República é a definição da chapa no Sul.
Após lançar seu nome como pré-candidata da chamada terceira via ao Palácio do Planalto na última quarta-feira (25/5), a senadora Simone Tebet (MS) ganhou uma nova tarefa considerada crucial para obter o apoio formal dos tucanos, que ela disse ter “certeza” de que virá.
A senadora foi incumbida de convencer os emedebistas tradicionais gaúchos, entre eles Pedro Simon e José Fogaça, entre outros, a desistirem da candidatura própria ao Palácio Piratini, sede do governo estadual, e apoiarem o nome do ex-governador Eduardo Leite (PSDB) como candidato ao governo.
Leite renunciou ao mandato com o sonho de concorrer à Presidência da República, mesmo após perder as prévias do PSDB para João Doria. Negociou com o PSD de Gilberto Kassab, mas decidiu seguir como tucano. Declarou desde o início do mandato de governador no RS que não concorreria à reeleição. Agora, sem a candidatura ao Planalto, pode rever a posição e concorrer novamente ao Palácio Piratini.
Tebet tem mantido conversas com os líderes do partido no Rio Grande do Sul, e tem o ex-governador Germano Rigotto como coordenador de seu programa de governo. Agora ele intensifica a conversa para tentar resolver a disputa gaúcha como último ajuste para a definição da chapa nacional.
Nesse contexto, Tebet também não descarta ter o nome de Eduardo Leite como vice em sua chapa, a depender da decisão que for tomada pelo PSDB no estado.
Leite, por sua vez, aponta para um projeto estadual, apesar de ter se colocado como contrário à reeleição ao longo de seus mandatos como prefeito de Pelotas e como governador.
Nesta semana, ao comentar nas redes sociais especulações sobre o lançamento de seu nome como candidato do PSDB, o ex-governador indicou sua mira no projeto local. “Meus olhares e minha atenção estão no RS. A condução do processo nacional está a cargo de nossos dirigentes partidários, que, confio, saberão construir unidade no PSDB e outras agremiações”, disse.
“Vejo e entendo como natural que se encaminhe a discussão de apoio a Simone. Mas o PSDB precisa aprofundar a discussão com o MDB sobre o projeto para o país e como se dará essa construção. Confio que chegaremos a um denominador comum”, disse.
Nesta semana, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo (PE), incluiu o Rio Grande do Sul entre as exigências dos tucanos na negociação com o MDB. Ele também falou de seu prório estado, Pernambuco, e de Mato Grosso do Sul, estado de Tebet.
Apesar disso, tanto tucanos quanto emedebistas consideram que o verdadeiro nó da aliança em torno da candidatura da senadora à Presidência da República é a definição da chapa no Sul.
A própria candidata considera a situação “pacificada” nos demais estados, e alega que os dois partidos nunca tiveram dificuldades em andar juntos em seu estado.
No caso gaúcho, atender a reivindicação tucana exigiria a retirada do nome do atual pré-candidato emedebista, Gabriel Souza, que poderia então ser candidato a vice na chapa encabeçada por Leite. Já a pré-candidatura à reeleição do atual governador, Delegado Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), não é vista como factível pelas duas legendas.
Divisão de palanque com Lula
Entre as exigências apresentadas pelo PSDB, pelo menos uma delas o MDB já avisou que não será atendida. Trata-se da situação em Pernambuco. A exigência era de que o MDB apoiasse a campanha da tucana Raquel Lyra.
No estado de Bruno Araújo, porém, o MDB está na coligação com o PSB, que lançou o nome do deputado federal Danilo Cabral, com as bençãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será o candidato do PT ao Planalto.
O presidente do MDB no estado, deputado Raul Henry, informou a Bruno Araújo que o partido poderá, no máximo, montar um evento para Simone no estado, mas que é impossível deixar agora o palanque de Danilo/Lula.
Tebet também dá como resolvida a questão em seu estado, Mato Grosso do Sul, e não vê dificuldades em um acordo para unir as candidaturas de Eduardo Riedel, lançado pelos tucanos, e do ex-governador André Puccinelli (MDB).
Fonte: Metrópoles