Bolsonaro chama Lula de “ladrão” em Teresina: “Voltar à cena do crime”

candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL), realiza na manhã deste sábado (15), um evento com apoiadores durante agenda de sua campanha para o 2° turno das eleições. O mandatário chegou no espaço Atlantic City, localizado na zona Sudeste de Teresina, por volta das 9h50, com a presença de dezenas de pessoas. Antes, ele desfilou em carro aberto até o local. 

Com um discurso radical, o presidente Jair Bolsonaro teceu ofensas ao ex-presidente Lula, referindo-se a ele como "ladrão", trouxe à tona pautas de costumes, incendiando a militância conservadora. "Ladrão quer voltar à cena do crime", afirmou. 

O candidato também abordou em seu discurso que tem trabalhado pelo Brasil diferente do seu adversário, cujo 'partido comandou o Brasil por 14 anos e nada fez pelo país e o que se viu foi a corrupção'. "A turma dele é do mal", disse. O presidente disse que com o novo parlamento, mais alinhado à direita, e com a vitória no segundo turno, serão aprovadas leis de interesse do povo brasileiro. "Vamos aprovar a redução da maioridade penal", afirmou o presidente, ovacionado pelos simpatizantes.

Bolsonaro também falou das políticas públicas em prol das mulheres e citou linhas de crédito para o empreendedorismo. "A melhor forma de proteger as mulheres é deixá-las independente economicamente", disse.

"O tratamento junto aos mais pobres de verdade era o Bolsa Família, com um valor insignificante que começava com R$ 40,00. "Passamos para R$ 600,00 o mínimo, atendendo aos mais pobres de verdade. Não adianta o PT mentir dizendo que vai acabar o ano que vem. Não vai acabar e R$ 600,00 é o valor que veio para ficar", enfatizou

O candidato ressaltou em sua fala as cores verde e amarela da bandeira do Brasil e citou que tem atenção especial pelo Nordeste, destacando que o seu sogro é do Ceará e sua filha tem sangue nordestino. Bolsonaro pontuou que não tem preconceito com cor de pele. "Sou apaixonado pela minha filha, neta de 'cabra da peste'", disse, enfatizando que não adianta narrativas e nem tentar separar o País. "Eu sou igual a vocês", arrematou o presidente.