Os vereadores identificados como Taylon Oliveira de Andrades, mais conhecido como " Enfermeiro Taylon" e Francisco de Assis de Sousa de Oliveira, foram julgados neste domingo(20) pelo juiz Georges Cobiniano Sousa de Melo, da 3ª Zona Eleitoral de ParnSeraíba, procedente ação de investigação judicial eleitoral e cassou o mandato dos vereadores , ambos filiados ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS), por abuso de poder, acusados de se beneficiarem de candidaturas fictícias de mulheres que não fizeram campanha eleitoral. A sentença foi dada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí - TRE-PI.
O PROS apresentou 18 (dezoito) homens e 8 (oito) mulheres para disputar a eleição de 2020, preenchendo o percentual mínimo de 30% de candidaturas do sexo feminino. Ocorre que, durante a campanha eleitoral, três candidatas, Maria José Rocha de Araujo, Maria do Livramento Albuquerque de Araújo e Maria do Socorro do Nascimento Santos não fizeram campanha e não buscaram os votos dos eleitores.
Os candidatos alegaram que participaram voluntariamente da campanha eleitoral com a promessa de receberem percentual do fundo partidário, o que acabou não acontecendo; que são humildes, como pescadores, professores e profissionais do lar, não podendo arcar com os gastos de campanha sem prejuízo da própria subsistência.
O juiz reconheceu a prática de abuso do poder e tornou sem efeito o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários, determinando a anulação de todos os votos recebidos pelo PROS e a cassação dos eleitos e suplentes. As três candidatas fantasmas receberam, ainda, a sanção de inelegibilidade por oito anos.
informações GP1