
Durante a posse do vereador Zé Neto como novo titular da SEMEL, o prefeito Silvio Mendes mandou um recado direto — ainda que sem nomes — ao vereador Petrus Avelyn , do Progressistas, aliado e “pupilo” do senador Ciro Nogueira. Na semana passada, Petrus insinuou nas redes sociais que a nomeação de Zé Neto seria uma manobra do vice-prefeito Jeová Alencar para “tomar conta” do governo Silvio, repetindo o que teria feito no governo Dr. Pessoa. Silvio reagiu com elegância e firmeza. Disse que não se deixa influenciar por intrigas e reafirmou sua gratidão a Jeová, a quem chamou de um dos grandes responsáveis por sua vitória nas eleições. “Não adianta tentar me envenenar contra o Jeová”, disse o prefeito, descartando qualquer clima de desconfiança com o vice. Sem citar nomes, Silvio ainda ironizou: “Não vou responder a fuxicos”. Ô dor graaaaande!. O recado foi dado e entendido.
Jeová aproxima Flávio Nogueira da gestão Silvio Mendes.

O prefeito Silvio Mendes recebeu, nesta segunda-feira, no Palácio da Cidade, o deputado federal Flávio Nogueira. Ao lado dele, o vice-prefeito Jeová Alencar — apontado como o articulador do encontro e responsável por conduzir essa aproximação. Segundo Flávio, a visita teve caráter de cortesia e foi motivada pelo desejo de contribuir com Teresina, destacando seu papel como parlamentar federal. Já Silvio foi receptivo, agradeceu o gesto e afirmou que a capital precisa, sim, de muita ajuda. “Teresina precisa de quem possa trazer recursos e abrir portas em Brasília.”, pontuou o prefeito. A movimentação de Jeová tem ganhado força. Ele vem atuando como ponte entre a gestão e parlamentares federais. Primeiro com Júlio César, na área do esporte, e agora com Flávio Nogueira, com foco especial na saúde. Nos bastidores, o burburinho é que quem não anda muito satisfeito com essa articulação é o senador Ciro Nogueira. Mas, como dizem por aí, faz parte do jogo político — e mais ainda da boa gestão.
Saúde na gestão Silvio ainda não virou a chave

A gestão do prefeito Silvio Mendes completou seus primeiros 100 dias, mas a tão prometida “virada de chave” na saúde ainda não aconteceu — e a população começa a cobrar resultados. Logo no início do mandato, Silvio, médico por formação, afirmou que a saúde seria prioridade absoluta e que preferia investir em medicamentos do que realizar o carnaval. A fala ganhou repercussão, mas, até agora, o remédio não chegou e a realidade nas unidades básicas de saúde continua crítica. Faltam insumos, faltam medicamentos, e em algumas UBSs a situação é de total desassistência. Nas UPAs, o cenário é ainda mais grave: falta até médico para atender a demanda, e as reclamações se acumulam. A população, que antes culpava a antiga gestão, agora já começa a cobrar da atual. Afinal, mais de 100 dias se passaram — tempo suficiente para ao menos começar a mostrar mudanças. Está na hora de virar a chave. De verdade.
Governo comemora avanço nas cirurgias eletivas no Hospital da PM

O governador Rafael Fonteles utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira 07 para destacar o avanço na realização de cirurgias eletivas no Hospital da Polícia Militar do Piauí. Segundo ele, os números mostram um compromisso com a resolutividade na saúde pública do estado. Em 2023, neste mesmo período do ano, foram realizadas 534 cirurgias eletivas. Em 2025, o número praticamente dobrou, ultrapassando a marca de 1.150 procedimentos, com foco especial nas cirurgias ortopédicas — uma das maiores demandas da rede estadual. O governo credita o resultado ao fortalecimento da estrutura do hospital e à priorização de filas reprimidas em diversas regiões do estado. “O trabalho continua para garantir mais agilidade, dignidade e acesso à saúde para quem mais precisa”, afirmou Rafael na publicação.
Fábio Abreu concede R$ 3 milhões em patrocínio a empresa recém-criada.

Chama atenção a relação entre o atual secretário da SADA (Secretaria de Estado do Agronegócio e Desenvolvimento Rural), Fábio Abreu, e a empresa DAP Lima Ltda, comandada por Diego Lima. A empresa, curiosamente, foi fundada em 2023 — no mesmo período em que Fábio Abreu assumiu o comando da pasta. E apesar da pouca ou quase nenhuma experiência comprovada na organização de eventos agropecuários, já abocanhou cerca de R$ 3 milhões em patrocínios para eventos realizados pela própria secretaria. O valor chama ainda mais atenção considerando o curto tempo de atuação da empresa no mercado. O caso levanta questionamentos sobre critérios de escolha e transparência nos contratos públicos.
Como diz o ditado: “quem tem padrinho, não morre de fome.”