Os 300 aloprados condenados pela Justiça, incluindo até moradores de rua, foram apontados como responsáveis por uma tentativa de golpe de Estado. Hoje (08) , serão reverenciados pelo governo, em um cenário de país estagnado, com uma política econômica cambial desorientada e uma inflação que nos ameaça. O presidente insiste em relembrar o episódio de 8 de janeiro, como se o governo não tivesse tido outro dia desde então. Não devemos esquecer aqueles atos, mas o Brasil precisa avançar – ou corre o risco de parar de vez.
Samanta estreia e Pedro retorna ao parlamento municipal após 30 anos
Ontem (07), a Câmara Municipal de Teresina ganhou dois jornalistas em suas fileiras. Estreou a inquieta e perspicaz Samanta Cavalca, que, embora sem a autonomia de um mandato próprio, certamente será inteligente para aproveitar o espaço que o eleitorado e a conjuntura lhe proporcionaram.
Já Pedro Alcântara retorna ao parlamento municipal após 30 anos, com a maturidade de um bom vinho, provando que na política sempre há espaço para recomeços. A ideia de que “a história acabou” não se aplica aqui.
Fica a lembrança de dona Alaíde Carvalho, esposa falecida de Pedro, que certamente estaria orgulhosa e emocionada com esse momento. De onde estiver, está abençoando e celebrando essa nova etapa.
Maestro e secretário de Cultura não aprecia Carnaval de Corso nem Festa Junina
As desavenças financeiras no fim da gestão de Dr. Pessoa deixaram a Fundação Cultural Monsenhor Chaves com dívidas pendentes, como acontece em muitas administrações. Contudo, o que se comenta no meio artístico é que o renomado maestro Aurélio, atual presidente da Fundação Monsenhor Chaves , tem aversão ao Carnaval de Corso, ao Carnaval tradicional e às festas juninas – três manifestações culturais profundamente enraizadas em nossa cidade. Vale lembrar que Teresina já ostentou o título de “Maior Corso do Mundo”, possui um Carnaval revitalizado nos bairros e celebra festas juninas que são parte essencial de sua identidade cultural. Nossa cultura não pode ser limitada a orquestrações e concertos. Embora importantes, eles não representam por completo a alma da cidade. Precisamos valorizar e preservar nossas tradições populares, que fazem parte da essência de Teresina.
Suplente Júnior Macedo celebra como se fosse assumir uma secretaria de peso
O suplente de vereador Júnior Macedo, pessoa de boa índole, fez grande alarde ao divulgar sua nomeação para comandar o Imetro, órgão de fiscalização do Estado. Pelo barulho dos rojões, parecia que ele estava assumindo uma secretaria de educação ou outra pasta de maior relevância política. Mas Júnior Macedo não está errado: ele assumiu o Imetro, e a comemoração foi à altura. Agora, resta “sacudir” o órgão e mostrar serviço.
Gracinha recua e Ciro lança Margarete Coelho como opção
O Progressistas começou a perceber fragilidade no discurso da deputada Gracinha Mão Santa para disputar o governo do estado. Gracinha estaria inclinada a buscar a reeleição como deputada, evitando o risco de uma candidatura majoritária.
Diante disso, o senador Ciro Nogueira trouxe à tona o nome da ex-vice-governadora Margarete Coelho, atualmente diretora nacional do Sebrae, como uma possibilidade para compor o palanque de oposição. Essa movimentação também visa fortalecer o caminho para a reeleição de Ciro ao Senado. Até 2026, muita água ainda vai passar por debaixo da ponte, mas, enquanto isso, é melhor que os nomes circulem e as articulações avancem.
Silvio libera quase 5 milhões para o Setut, mas alerta: não pode virar dependência
O prefeito de Teresina , Silvio Mendes anunciou a liberação de quase 5 milhões de reais em subvenções para as empresas de ônibus da cidade. Apesar de necessário para evitar a paralisação do sistema, há um alerta: essas empresas têm se acostumado a depender desse tipo de auxílio, sem buscar soluções práticas e sustentáveis para o transporte público.
O desafio é claro: o recurso deve servir para incentivar melhorias, como a criação de novas linhas e a reorganização do sistema, e não apenas perpetuar o modelo ineficaz herdado de gestões anteriores. Caso contrário, será apenas mais dinheiro investido em um serviço que não atende plenamente a população.