Vasco passa sufoco, mas segura empate em 0 a 0 e avança na Sul-Americana

Não houve sobras, momento de domínio, impressão de controle do jogo. O Vasco jogou o mínimo necessário para se classificar para a segunda fase da Copa Sul-Americana. Com a vantagem de um gol criada na partida de ida, segurou o empate em 0 a 0 com o Oriente Petrolero, na Bolívia, para se manter vivo na competição, mas sem dar nada mais do que isso para o torcedor.

Apesar da semana livre para treinos, da reiterada preocupação com o mau desempenho do time nas finalizações, o problema continuou ontem. Quando não concluiu mal, teve azar, como na batida de Talles Magno que explodiu no travessão, no primeiro tempo. Ou então esbarrou nas boas defesas de Banegas, especialmente na segunda etapa.

A equipe deu espaços na defesa e foi ameaçada pelo Oriente Petrolero em vários momentos durante a partida. Fernando Miguel oscilou, passou insegurança incomum para seus padrões. O flerte com a tragédia aconteceu desde o início. No último minuto do jogo, Bueno mandou a bola no travessão do cruz-maltino. No fim, para a alegria dos vascaínos, a paquera não virou namoro.

Para completar a sensação de noite com pouco, quase nada, para se aproveitar, jogadores no banco de reservas do Vasco reclamaram de manifestações racistas de torcedores bolivianos. Quando foi reclamar com o árbitro Jose Argote, da Venezuela, o goleiro reserva Alexander ainda recebeu o cartão amarelo. Tudo errado, desde a atuação vascaína até a passividade da arbitragem.