Um levantamento divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou a média do rendimento domiciliar per capta do Brasil. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios — Contínua (Pnad – Contínua).
Segundo os dados, o rendimento nacional chegou a R$ 1.439, no ano de 2019. Com destaque para o Distrito Federal, onde o valor chegou a quase o dobro da média nacional, R$ 2.686. Em contrapartida, 12 estados brasileiros apresentaram renda domiciliar menor que o salário mínimo vigente no ano, entre eles o Piauí, que ocupa a 4° colocação, ficando atrás somente dos estados do Maranhão (1°), Alagoas (2°) e Pará (3°).
Confira a lista!
- Maranhão: R$ 635,59
- Alagoas: R$ 730,86
- Pará: R$ 806,76
- Piauí: R$ 826,81
- Amazonas: R$ 842,08
- Amapá: R$ 879,67
- Acre: R$ 889,95
- Bahia: R$ 912,81
- Paraíba: R$ 928,86
- Ceará: R$ 942,36
- Pernambuco: R$ 970,11
- Sergipe: R$ 979,78
- Roraima: R$ 1.043,94
- Tocantins: R$ 1.055,60
- Rio Grande do Norte: R$ 1.056,59
- Rondônia: R$ 1.136,48
- Goiás: R$ 1.306,31
- Minas Gerais: R$ 1.357,59
- Mato Grosso: R$ 1.402,87
- Espírito Santo: R$ 1.476,55
- Mato Grosso do Sul: R$ 1.514,31
- Paraná: R$ 1.620,88
- Santa Catarina: R$ 1.769,45
- Rio Grande do Sul: R$ 1.842,98
- Rio de Janeiro: R$ 1.881,57
- São Paulo: R$ 1.945,73
- Distrito Federal: R$ 2.685,76
Como os cálculos são realizados
Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidas por cada morador no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, pelo total dos moradores. Esses rendimentos são calculados para cada unidade da Federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa.