Alisson Watsson será transferido para cela especial na Irmão Guido

A Justiça determinou que o ex-capitão da Polícia Militar, Alisson Watsson, seja transferido para uma cela especial, na Penitenciária Irmão Guido. De acordo com a defesa dele, o pedido feito à Justiça foi atendido por que o acusado é ex-militar e possuiu curso superior. Alisson está preso acusado de matar e esconder o corpo da ex-namorada, a estudante universitária Camilla Abreu, em outubro de 2017.

Segundo Pitágoras Veloso, advogado de Alisson Watson, até o momento o ex-capitão continua na Penitenciária José de Arimatéia, em Campo Maior a 80 km de Teresina. “É uma situação de grande risco para ele, que trabalhou por cinco anos no Batalhão da Polícia Militar de Campo Maior. Está preso com pessoas que ele mesmo prendeu”, contou o advogado.

Ainda de acordo com o advogado, Alisson tem duas graduações: uma de licenciatura em Letras Portugues/Inglês e é bacharel em Segurança Pública. “O que pedimos não são regalias. É o direito dele, de acordo com o que reza na Lei de Execuções Penais”, disse.

A primeira ordem para transferência de Alisson Watson aconteceu ainda no dia 14 de março, assinada pelo juiz Robledo Peres de Almeida. A decisão solicitava à Corregedoria da Polícia Militar que providenciasse a transferência do ex-capitão para o Presídio Militar de Teresina.

A decisão aconteceu dois dias depois de ele ser transferido para a penitenciária de Campo Maior. Antes, ele estava no Presídio Militar de Teresina, até que foi expulso dos quadros da Polícia Militar e do Piauí e perdeu a patente militar. A expulsão foi concretizada por um decreto assinado pela governadora em exercício, Regina Sousa, assinada no Dia Internacional da Mulher.

Já no dia 22 de março, a juíza Patrícia Luz Cavalcante determinou a transferência para Penitenciária Irmão Guido em regime especial. De acordo com a defesa do ex-capitão, até o momento ele continua na penitenciária de Campo Maior. Segundo o advogado de Alisson, após a transferência, a defesa deve tentar a transferência para o Presídio Militar.

Fonte: G1