Firmino avalia fechamento do Hospital de Campanha Pedro Balzi e rebate declarações sobre o IPMT da capital

O prefeito Firmino Filho (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (02/12) que será realizada uma avaliação sobre o início da desativação do Hospital de Campanha Pedro Balzi. A medida se deve à redução do número de casos de infecções causados pela covid-19.

Durante entrevista, o prefeito fez um balanço do cenário da doença na capital e descartou a adoção de medidas mais restritivas durante o fim de seu mandato.

“Essa doença chegou em meados de março, fizemos o isolamento social como foi determinado pelas autoridades mundiais, nos preparamos para a chegada do pico, fizemos toda a linha de assistência para Covid, são 26 Unidades Básicas de Saúde que funcionam muito bem, tivemos dois hospitais de campanha, colocamos o Hospital do Monte Castelo completamente dedicado a Covid, o pico foi a no mês de junho, agosto caiu, setembro caiu, outubro e novembro também apresentou taxas menores, estamos há vários dias sem óbitos, quando olhamos os indicadores percebemos que a quantidade de pessoas com síndrome gripais que procuram atendimento tem decrescido, a quantidade de leitos ocupados também caiu, a quantidade de óbitos caiu e um exemplo do que está acontecendo é o Hospital de Campanha Pedro Balzi que pode atender 80 pacientes e tem apenas cinco e o Hospital do Monte Castelo que de 50 tem apenas 22, hoje nós vamos avaliar a possibilidade de fechamento do hospital, nesse período foram comprados muito aparelhos e isso vai reforçar a nossa capacidade do sistema municipal”, afirmou.

Ele ainda avaliou que as ações de combate ao coronavírus tenha refletido na campanha eleitoral em que o candidato do Kleber Montezuma (PSDB), saiu derrotado.

“Cabe esclarecer que não foram invenções da prefeitura, não foram invenções do Firmino. Foram medidas colocadas pela OMS, autoridades sanitárias nacionais e estaduais. Enfim, fizemos aquilo que era fundamental para defender a vida. Muitas pessoas tiveram uma incompreensão muito grande, tiveram interesses contrariados e isso teve repercussões políticas. Mas se nós tívessemos sido omissos, talvez teríamos uma quantidade muito maior de mortes em Teresina. Se tivéssemos sido omissos, talvez agora, estaríamos sendo chamados de genocidas, homicidas, porque não teríamos preservado a vida da população”, disse Firmino. 

Transição

Firmino também esclareceu alguns pontos levantados em relação problemas financeiros no Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Teresina (IPMT).

“A prefeitura está finalizando o ano com as contas em dia, folha de pagamento em dia, terceirizados em dias, contas maiores em dia. Estamos também deixando um legado de mais de R$ 1 bilhão de obras contratadas. Em relação ao IPMT, este é muito bem cuidado. Porque durante nossa gestão nós tivemos pessoas competentes e sérias à frente dessa pasta. O IPMT é um caso de sucesso em termo de previdência municipal e até nacional, pelos resultados que apresenta. Qual o instituto de previdência no Piauí que tem meio bilhão de reais em caixa? O bom trato do IPMT fez com que esteja capitalizado e com condições de pagar as aposentarias dos servidores”, finalizou.