Com a Reforma Administrativa encaminhada, a preocupação do governador Wellington Dias agora é em relação à escolha do novo secretariado. Isso porque, a briga entre representante do MDB e PT está cada vez mais acirrada.

De um lado, o deputado Franzé (PT), afirmou que há um entendimento de que a distribuição deve levar em conta a quantidade de votos que cada partido deu ao governador nas eleições de 2018.

” Temos que ter um critério. Não vai ser de quem grita mais levar cargos A ou B ou ter privilégios. Tem que haver um critério. Nossa linha de raciocínio dentro do PT é o critério do voto. Quem votou no governador. O Dentro da eleição no Estado, o partido mais votado foi o PT. Foram 350 mil votos muitos fidelizados”. 

Visivelmente incomodado com a fala de Franzé Silva, o deputado João Mádison (MDB), chegou a questionar se a bancada petista está querendo excluir os emedebistas.

“Eles querem excluir o MDB? Franzé, pelo amor de Deus, né. O que vale aqui é deputado. Quem foi que votou na reforma administrativa? Foram os deputados ou foi esse mundo de votos que ele disse que o PT teve? Lógico que foram os deputados. O MDB tem seis deputados e o PT tem cinco. Aqui nós estamos discutindo é isso”, disse.

Além disso, Mádison chegou a falar que o partido do governador quer reter todos os cargos, já que possui garantia de pastas como a Súde, Educação e Administração.

“O PT já tem Saúde, Educação, Administração, que é do Franzé, secretaria de Planejamento, secretaria de Agricultura e Agespisa, que corresponde a 30% das pastas. Os cargos do interior vão sempre para eles. Dessa forma, é melhor o PT ficar com tudo. E nós que votamos? Só sobra a amargura. A não ser que o PT não queira mais o MDB”, afirmou o deputado.

O deputado encerrou dizendo que terá uma conversa com o governador. “Vamos dialogar com o governador. Não é com o Franzé e nem com o Limma”, concluiu.