Reabertura do comércio em Teresina deve acontecer em quatro fases

A Prefeitura de Teresina, apresentou nesta terça-feira (26), na Câmara Municipal de Vereadores, durante reunião virtual, um esboço da proposta de reabertura do comércio da capital. A proposta foi elaborada pelo Comitê Gestor da Prefeitura sobre a Covid-19, que já ouviu cerca de 20 setores da economia.

De acordo com o secretário municipal de Finanças, Francisco Canindé, que participou da reunião com os vereadores, a Prefeitura esteve conversando com o setor econômico a fim de desenvolver um protocolo seguro para a retomada das atividades. “Estivemos conversando com os setores econômicos e a volta das atividades deve acontecer de forma controlada pelo ponto de vista sanitário. Não será uma retomada das atividades, o nome que gosto até de colocar é o ‘novo normal’, pois as coisas serão organizadas a partir de fases. Onde serão liberados primeiro os setores que tem menos risco de contaminação”, explicou

O professor Washington Bonfim, membro do Comitê da Prefeitura, também deixou claro que ainda não há datas ainda definidas.

“Não temos ainda um cronograma com datas. O nosso primeiro pensamento é que para funcionamento dos negócios é necessário pensar na segurança da população, isso tem sido a nossa preocupação fundamental, desde que foi decretado o estado de calamidade e a quarentena”, disse o professor.

O protocolo desenvolvido vai classificar as empresas e dividir os setores para abertura em quatro fases. São elas:

  • Fase 1: empresas com grande impacto econômico e baixo risco de disseminação do vírus no local de trabalho ou entre clientes;
  • Fase 2: empresas com menor impacto econômico e baixo risco de disseminação do vírus no local de trabalho ou entre clientes;
  • Fase 3: empresas com grande impacto econômico e alto risco de disseminação do vírus
  • Fase 4: empresas com menor impacto econômico e alto risco de disseminação do vírus

Após o início das atividades, o cenário será avaliados a cada 14 dias. Ainda serão estabelecidas regras em protocolos específicos para cada área, que devem ser seguidas até o final de 2020.