A Polícia Civil do Maranhão, através da Delegacia de Homicídios e Proteção de Timon, segue investigando a morte de Nicolau Jorge Elias Waquim Terceiro. Nesta sexta (27), o primeiro envolvido no crime, o empresário Alberto Ribeiro Soares Filho, foi preso temporariamente. A vítima foi executada a tiros dentro de casa, em Timon, no dia 18 de dezembro de 2022.
O delegado Otávio Chaves, titular da Delegacia de Homicídios de Timon, explicou que Alberto Ribeiro foi localizado no bairro Horto, em Teresina, e colaborou com a ação policial. Ele é apontado como o mandante do crime.
"Esse trabalho de investigação já vinha sendo feito há um bom tempo, principalmente essa semana a equipe mergulhou mesmo atrás de informações sobre o suspeito até que a gente teve a informação de que ele estava na cidade de Teresina. Na manhã de hoje, fizemos uma campana e conseguimos localizá-lo. Foi uma ação tranquila, ele colaborou com o trabalho policial. Foi localizado na região do Horto, em Teresina, e trazido sem maiores problemas. Foi um crime de grande magnitude. A gente sabe que não foi uma só pessoa”, disse o delegado.
Alberto Ribeiro Soares Filho era sócio de Waquim Terceiro em negócios de mineração e um loteamento do município localizado no Maranhão, a 433 km da capital, São Luís. A Polícia Civil já identificou outros suspeitos de envolvimento no crime e ainda segue apurando as motivações do morte do empresário, que era filho do promotor de justiça aposentado Nicolau Waquim, sobrinho do ex-deputado federal Sétimo Waquim e da deputada estadual e ex-prefeita de Timon, Professora Socorro Waquim.
“A gente está investigando e com certeza vamos chegar em todos os nomes. Já foram identificados, a equipe está trabalhando no sentido de localizá-los e acredito que em breve a gente vai conseguir fazer a prisão deles. Foram várias pessoas envolvidas e a primeira diretamente presa por conta desse caso e a gente está em campo nesse momento, inclusive para tentar localizar as demais pessoas. A gente ainda está apurando para saber se foi alguma questão de vingança, se o Terceiro tinha algum problema com essas pessoas e a gente vai poder relatar mais detalhadamente quando toda a investigação tiver concluída, quando todas as pessoas tiverem presas e o relatório final tiver sido concluído”, pontuou Otávio Chaves.