A mulher que foi encontrada morta, amarrada e amordaçada na manhã da última segunda-feira, 26 de outubro, na BR-226 no povoado Sangradouro, zona rural de Timon, no Maranhão, foi identificada. Trata-se de Katiana Batista Gomes, de 40 anos.
O delegado Otávio Chaves, titular da Delegacia de Homicídios de Timon, explicou que a vítima era natural da cidade de Paraibano (MA) e havia sido condenada anos atrás pela prática de furtos. Durante o cumprimento da pena, ela teve problemas de saúde e foi liberada para a prisão domiciliar, mas seguiu no vício de drogas.
“Ela recebeu uma condenação e se não me engano, ela foi levada pra um presídio aqui se não em engano, em 2018 ou 2020, vinha cumprindo a pena dela, foi diagnosticada com problemas de saúde e por conta disso recebeu prisão domiciliar. Só o que a gente tem apurado, é que ela seguiu no vício de drogas já fora da cadeia e acabou sendo assassinada nesses últimos dias”, pontuou o delegado.
A Polícia Civil acredita que o assassinato possa estar ligado ao tráfico de drogas e grupos criminosos. Uma filha de Katiana Batista Gomes esteve na delegacia na manhã de hoje após o reconhecimento do corpo.
“A motivação precisa a gente ainda não tem, mas a gente acredita que seja ligada as drogas. Ou que ela estava devendo algum traficante, ou que ela cometeu algum delito e foi executada por algum grupo criminoso. Ontem meso a equipe de investigação conseguiu contato com os familiares e hoje veio uma filha da vítima aqui e reconheceu que era da mãe dela. Inclusive foi ao IML para o transmites legais de liberação do corpo. A gente está apurando e acredita que tenha relação com a guerra de facções e provavelmente foi vítima de execução bem brutal mesmo de uma dessas facções”, finaliza o delegado.
*Por Felipe Reis e Victor Melo