Disputas internas na PMT derrubaram Charles Silveira da FMS

O professor Charles Silveira justificou seu pedido de exoneração da Fundação Municipal de Saúde (FMS) por divergências administrativas com o prefeito. Em outras palavras, Silveira e Mendes tinham visões diferentes sobre a gestão da pasta, e, diante disso, ele optou por deixar o cargo.
Nos bastidores da política, comenta-se que a saída de Silveira está ligada à tentativa de influência do Clã Nogueira e do vice-prefeito Jeová Alencar sobre a FMS. Essa interferência envolveria desde a ocupação política de cargos até a relação com fornecedores, algo que Silveira não teria aceitado.

Cidadania rompe federação com PSDB

Comte Bittencourt

O presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, anunciou a ruptura da sigla com o PSDB, sem detalhar os motivos da decisão. No entanto, afirmou que o partido cumprirá os prazos legais antes de definir suas estratégias para as eleições deste ano. No Piauí, o Cidadania, que elegeu um deputado estadual em 2018, é presidido pelo radialista Mário Rogério. Na última eleição, o partido integrou a chamada “Kombi quase cheia” do PSDB, apoiou Fábio Novo, mas não conseguiu eleger nenhum vereador.

Karnak: A ordem é derrotar Ciro Nogueira

Enquanto o senador Ciro Nogueira adota a estratégia de não confrontar diretamente o governo de Rafael Fonteles e evita lançar uma candidatura forte ao governo para 2026, o Palácio de Karnak parece seguir outro caminho. O senador já anunciou Joel Rodrigues como seu suplente, tirando-o da disputa pelo governo estadual, o que reforça a ideia de que pretende focar em sua própria reeleição sem embates diretos com Rafael. No entanto, essa postura aparentemente pacífica não se reflete no governo estadual. Fontes revelam que , Rafael teria orientado aliados de que é fundamental garantir a vitória de Marcelo Castro e Júlio César, deixando claro que, para o Karnak, derrotar Ciro Nogueira segue como uma prioridade estratégica.

Violência: Presidente da Câmara reconhece territórios aterrorizados pelo crime.

Durante sua participação no quadro PodCampeão, do programa Ronda Nacional, na TV Meio, o presidente da Câmara Municipal de Teresina, Enzo Samuel, relatou o que o motivou a criar um projeto social em seu bairro, Água Mineral. Segundo ele, a decisão veio após usar um aplicativo de transporte e perceber que o motorista se recusou a levá-lo ao destino por ser considerado uma zona de risco. Samuel reconheceu que a juventude está sendo escravizada pelo crime e criticou a falta de orçamento das pastas de Juventude, Esporte e Cultura, que poderiam atuar na prevenção e oferecer alternativas para os jovens. O pedetista também se comprometeu a levar esse tema para debate no parlamento municipal, buscando soluções para enfrentar o problema.

Um Fusca de votos para o Solidariedade

O presidente do Solidariedade, Evaldo Gomes, parece estar correndo contra o tempo para organizar chapas proporcionais e convencer o governador Rafael Fontelles a dar aval à estratégia do partido. No entanto, nos bastidores, comenta-se que essas chapas seriam apenas “fake news”, já que os nomes escolhidos por Evaldo não conseguiriam sequer “lotar um Fusca de votos”. Ele chegou a anunciar João Vicente Claudino (JVC) como candidato a deputado federal, embora seja de conhecimento geral que o ex-senador não pretende disputar a eleição, sendo apenas um balão de ensaio. Agora, Evaldo apresentou o empresário Nel e outros nomes, mas a composição da chapa já ganhou o apelido de “chapa do Fusca”. Diante desse cenário, tudo indica que, no final das contas, Evaldo Gomes acabará se filiando a um partido maior para garantir sua participação nas eleições.

Os milhões do PT x os tostões de Bolsonaro

Bolsonaro e Palocci 

Nos escândalos petistas, como o da Petrobras, as cifras envolvidas sempre eram milionárias. Nomes como Palocci e Zé Dirceu se tornaram símbolos dessa era, acumulando milhões até mesmo no Mensalão, caso em que muitos foram condenados e cumpriram pena. Já na delação de Mauro Cid, embora não se trate de absolvição, os valores mencionados são bem mais modestos. Segundo ele, Bolsonaro chegou a vender um relógio que ganhou enquanto presidente para pagar multas de trânsito e uma indenização determinada em processo movido pela petista Maria do Rosário. O contraste entre os dois casos levanta um questionamento: enquanto condenações milionárias foram anuladas, como a de Palocci, as de menor impacto financeiro parecem seguir outro rumo. Será que a justiça terá o mesmo peso para os milhões e para os tostões?