Teresina de Silvio precisa de prioridade, não de tristeza

Após o vendaval de uma gestão confusa com Dr. Pessoa, é evidente que Teresina enfrenta dificuldades financeiras. No início da gestão de Silvio Mendes, focar em prioridades como saúde, limpeza e transporte é compreensível e necessário. No entanto, discursos como “prefiro remédio a Carnaval” soam demagógicos e carregados de efeito, desviando do equilíbrio que a cidade precisa. Dr. Silvio tem o direito de fazer escolhas difíceis neste momento inicial, mas não pode transformar a alegria natural do teresinense em melancolia. Passada a tempestade do recomeço, é essencial que Teresina retome sua essência vibrante, sem ser dominada por posturas avessas à cultura, à alegria ou por fanatismos religiosos na política. O teresinense não escolheu Silvio Mendes para viver em uma cidade triste, mas para ver sua terra prosperar com equilíbrio entre responsabilidade e a celebração da vida.

Progressistas de Ciro querem se livrar de infiéis, mas enfrentam guerra interna

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Enquanto o presidente do Progressistas, Joel Rodrigues, alterna cafés da manhã entre os mercados da Piçarra e Mafuá, o partido enfrenta dificuldades para resolver a situação dos deputados que aderiram ao governo de Rafael Fonteles, como Dr. Tales, Marden Meneses  e Bárbara Silveira. A sigla vive um verdadeiro “fogo amigo”. A deputada Gracinha chamou o vereador Petrus Avelyn de chantagista na mídia, enquanto Petrus tenta hipnotizar   seus eleitores de que Gracinha estaria favorecendo o governo ao defender os deputados infiéis. Já a disputa entre Samanta Cavalca e o vereador licenciado Ismael Silva, atualmente na Secretaria de Educação, por espaços no gabinete da Câmara Municipal, aumenta as tensões internas. Diante desse cenário, parece que tanto o presidente Joel quanto o senador Ciro precisam agir para acalmar os ânimos dentro do partido.

Bruno pode comprometer seu caminho à presidência da Câmara

Bruno Vilarinho

Os colegas do vereador Bruno Vilarinho, atual líder do prefeito na Câmara, têm aconselhado o parlamentar a refletir se vale a pena continuar na função. Com a gestão de Silvio Mendes enfrentando críticas e decisões impopulares, o desgaste político pode acabar prejudicando a imagem de Bruno dentro da Casa, dificultando sua viabilização para a presidência no segundo biênio. Se o papel de liderança continuar sendo marcado por atritos e falta de apoio, talvez seja mais estratégico para Bruno deixar o posto agora, antes que o “casco grosso” da gestão o impeça de alcançar voos maiores no futuro legislativo. Afinal, se o cardápio for apenas “osso”, é melhor largar de mão.

Wellington Dias ainda não está seguro na Esplanada dos Ministérios

Não procede a informação divulgada pela assessoria do ministro Wellington Dias de que o presidente Lula já teria solicitado um novo plano de atuação para o Ministério do Desenvolvimento Social. Na verdade, o pedido partiu do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que, a mando do Planalto, cobrou propostas mais consistentes de dois ministérios: Agricultura e Desenvolvimento Social. O objetivo é apresentar programas que melhorem a gestão e a imagem do governo, especialmente diante das articulações do PSD, liderado por Gilberto Kassab, que já possui planos bem estruturados para essas pastas e até nomes sugeridos. Sem resultados mais sólidos, a posição de Wellington Dias pode se tornar vulnerável, já que o governo busca saídas para fortalecer sua base e demonstrar maior eficiência administrativa.

Inácio Carvalho deve assumir vaga na Câmara

Inácio Carvalho

O governador Rafael Fonteles, ao retornar de suas férias com a família, deve nomear o vereador Gustavo de Carvalho (PT) para o cargo de Coordenador de Regiões. Essa posição estratégica dará a Gustavo a responsabilidade de representar Teresina e articular com os vereadores da base governista o acesso às obras e projetos do governo na capital. Com essa movimentação, o primeiro suplente, Inácio Carvalho, assumiria a vaga na Câmara Municipal. Esse cenário já está se desenhando nos bastidores e deve ser oficializado nos próximos dias, fortalecendo o alinhamento político entre o governo estadual e o legislativo municipal.