Neste sábado(15), o Portal Encarando divulgou com exclusividade, que a Polícia Civil do Piauí concluiu as investigações sobre a morte do empresário, Janes Cavalcante de Castro, assassinado a tiros em setembro de 2020, na cidade de Parnaíba, Litoral do Piauí.
Após a grande repercussão do caso, foi divulgado uma nota de esclarecimento através das redes sociais, em defesa do empresário Gerardo Pontes Cavalcante Neto.
Em nota divulgada, o grupo Toureiro Farma, afirmou que as acusações foram colocadas de forma injusta e que Gerardo Neto, teria sido indiciado sem nenhum motivo concreto, pelo Delegado de Policia Civil Maikon.
Confira a nota de esclarecimento na íntegra:
O CASO:
No dia 18 de setembro de 2020, Janes Cavalcante Castro estava dirigindo um veículo quando começou a ser perseguido por dois homens em uma motocicleta. No bairro Frei Higino, em Parnaíba, a vítima foi alcançada e alvejada por disparos de arma de fogo. Janes foi atingido e ainda perdeu o controle do carro, que acabou se chocando contra o muro de uma residência. Janes Castro era advogado e dono de uma imobiliária.
Cavalcante Neto, foi o mandante do crime, e a principal motivação foi uma briga por causa de herança do Grupo Toureiro. Conforme o inquérito concluído ontem (14 de abril), "Janes Castro era o filho preferido de Dona Adalaide. A mãe estava pagando todas suas dívidas (...), Gerardo passou temer perder o posto de único responsável e provável herdeiro do Grupo Toreiro. (...) Tirando Janes do seu caminho, o mandante poderia ficar com tudo que havia construído dentro da empresa dos pais".
Ainda de acordo com o inquérito, o mandante passou a interferir diretamente na investigação. Através do seu advogado, Geraldo entrou com um habeas data com o intuito de ter acesso a todos os atos sigilosos da investigação, e com isso conseguir sempre estar a um passo à frente da polícia.
Um dos depoimentos revelou que Geraldo sempre se mostrou descontente com as dividas da vítima, nas quais a mãe deles estava ajudando Janes a quitar, e que Geraldo xingava o irmão de ladrão e o acusava que ele desviava dinheiro da J. Castro para o Toureiro.
Pedido de prisão preventiva
Delegado Maikon Kaestner, responsável pela investigação, solicitou a prisão preventiva de Gerardo, caso não seja acatada pela Justiça, ele solicitou também prisão domiciliar com utilização da tornozeleira eletrônica, além da retenção do passaporte e afastamento do cargo de Diretor do Grupo Toreiro.