Brutal: Frentista que ateou fogo e matou gerente para possuir cargo é presa

A Polícia Civil de Goiás, em uma operação conjunta da Delegacia de Polícia e do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Itaberaí, deu cumprimento nesta quinta-feira (20), a dois mandados de prisão definitiva expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Laranjal do Jari, Estado do Amapá, em desfavor de duas mulheres pelo assassinato brutal do gerente de posto Jorge Luís Soares, de 55 anos, ocorrido em 2015. 

Segundo consta da denúncia oferecida pelo Ministério Público do Amapá, a vítima foi morta por uma das frentistas. Por ambição, no intuito de ficar com o cargo de Jorge Luís, uma das mulheres armou um plano para que Jorge fosse drogado na madrugada do dia 30 de janeiro de 2015 e não se fizesse presente em uma reunião no município de Vitória do Jari, imaginando que assim ele seria demitido.

Além disso, ela contou com o auxílio de outra mulher (mediante promessa de pagamento em dinheiro), a qual fingiu interesse sexual pela vítima e combinou de encontrá-la na madrugada do crime no local onde este dormia (nas dependências do referido posto de gasolina). 

O plano seria dopá-lo e amarrá-lo até o dia seguinte, todavia, o efeito do remédio utilizado foi curto, a vítima acordou, desvencilhou-se dos fios que a amarravam e entrou em vias de fato com ambas as denunciadas. Em dado momento, outra mulher desferiu um forte golpe com uma ferramenta de metal na cabeça da vítima, a qual ficou desacordada.

Após isso, a frentista retirou óleo diesel de uma das bombas do posto de gasolina, espalhou o líquido pelo quarto em que a vítima estava desacordada e ateou fogo, certificando-se de que a porta do cômodo estava trancada para impedir uma eventual fuga da vítima, a qual morreu asfixiada pela inalação de gases tóxicos.

Antes de fugir do local do crime, as denunciadas subtraíram aproximadamente a quantia de R$ 14 mil. As autoras foram condenadas a 19 e 17 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e meio que impossibilitou a defesa da vítima, além de furto qualificado pelo abuso de confiança. 

Após mais de 8 anos foragidas, se utilizando de nomes e documentos falsos, foram localizadas e presas na manhã de hoje pela Polícia Civil de Goiás. As mulheres foram encaminhadas à unidade prisional de Araçu, onde ficarão à disposição da Justiça.