O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar nos próximos dias de uma só vez um combo de ministras mulheres nos próximos dias. Os nomes já vinham sendo estudados, mas agora devem ajudar a amenizar críticas sobre a falta de diversidade na composição do primeiro escalão.
Quem são as cotadas: Marina Silva (Rede-SP) para o Meio Ambiente: Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina corre como o nome mais cotado para assumir novamente a pasta. Ela participou ativamente do grupo técnico da área desde o início da transição em Brasília e esteve ao lado de Lula no Egito em novembro para participar da convenção climática COP-27.
Margareth Menezes para a Cultura: O nome da cantora baiana ganhou força na semana passada, quando circularam informações de que ela foi convidada para assumir a pasta. O convite segue a tendência do governo Lula que, no seu primeiro mandato como presidente da República, convidou o conterrâneo Gilberto Gil para a função. Margareth também faz parte do grupo de transição.
Simone Tebet (MDB-MS) para Desenvolvimento Social: Adversária de Lula no primeiro turno, a senadora foi uma peça fundamental no segundo turno. Anteriormente cotada para Educação e Agricultura, aliados dizem que ela preferiu o Desenvolvimento Social, seguindo o grupo técnico do qual ela faz parte durante a transição. Tebet tem previsão de vir a Brasília essa semana para uma despedida de seu mandato no Senado Federal.
Governadora do Ceará, Izolda Cela para Educação: A seu favor, Cela é considerada a principal responsável pelos altos índices de educação no estado: segundo o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) deste ano, tem 87 das 100 melhores escolas públicas do país. Vice do senador eleito Camilo Santana (PT-CE), ela era a escolhida do partido para sucedê-lo quando ainda estava no PDT, mas foi preterida por Ciro Gomes (PDT).