Marina Silva continua internada em observação após contrair Covid-19

A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, continua internada no Hospital InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), em São Paulo. Em boletim médico divulgado na tarde deste domingo (7), o hospital informou que a gestora continua "sob cuidados médicos".

"Sua condição clínica mantém-se estável e com boa evulação. A paciente permanece em acompanhamento pelo cardiologista Prof. Dr. Sérgio Tinmerman, pela infectologista Profa. Dra. Tânia Mara Varejão Strabelli, e pelo Diretor da Divisão de Pneumologia do InCor, Prof. Dr. Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho", informou o hospital.

A ministra do Meio Ambiente foi internada na manhã de sábado (6), após testar positivo para Covid-19. Segundo a assessoria de imprensa de Marina Silva, a ministra foi encaminhada ao hospital para fazer exames, por orientação médica. O InCor informou que trata-se de infecção respiratória por coronavírus, com quadro pulmonar simples sem pneumonia viral, e, embora o quadro não seja grave, optou-se por permanecer internada para recuperação.

Em março, Marina Silva havia sido internada em um hospital particular do Lago Sul, em Brasília, para fazer uma série de exames após se sentir indisposta. Na época, a suspeita era de malária, segundo a CNN, quadro que não se confirmou. De acordo com a assessoria da ministra, ela buscou atendimento após "ter sintomas de gripe". Entre os exames pedidos, estava o teste de Covid-19

Na última sexta-feira (5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a Covid-19 não é mais considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), que é o mais alto nível de alerta da organização, declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020.

"Apesar disso, é importante ressaltar que o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional não significa que a Covid-19 deixou de ser uma ameaça à saúde global. Na semana passada, a doença ceifou a vida de uma pessoa a cada três minutos - e essas são apenas as mortes que foram registradas", declarou Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, ao anunciar o fim da situação de emergência.