Encontro de prefeitos: gastos e pouca ação prática

O encontro de prefeitos em Brasília, que tinha como objetivo integrar os municípios aos programas do governo federal, acabou gerando mais gastos do que resultados práticos. A burocracia, que não foi palestrante, mas se fez presente ao lado da desorganização do governo Lula, se tornou uma das protagonistas do evento. Além disso, o que mais se destacou foi a “festa” dos prefeitos e prefeitas, com muitos gastos em restaurantes de alto padrão e em shoppings, onde alguns gestores chegaram a exagerar nas compras, como relatos de prefeitas carregando sacolas cheias. Quanto às bebidas, o whisky escocês de 12 anos foi o mais consumido, agradando principalmente aos mais jovens entre os gestores. No fim das contas, o encontro não trouxe grandes resultados para as cidades, e se tornou mais um evento de visibilidade para estrangeiros do que uma ação efetiva para a melhoria da gestão pública.

Justiça Eleitoral de olho no fundo partidário do Progressistas no Piauí

A Justiça Eleitoral está acompanhando de perto a aplicação do fundo partidário do Progressistas no estado do Piauí. O partido é presidido pelo ex-prefeito Joel Rodrigues, aliado político de Ciro Nogueira. De acordo com a legislação, os partidos podem destinar até 40% do fundo para despesas com pessoal. No entanto, informações obtidas pela coluna indicam que os gastos do presidente Joel Rodrigues, somando salário e diárias, estariam girando em torno de R$ 60 mil. Além disso, com a inclusão de outros assessores, a legenda pode estar ultrapassando o limite legal estabelecido para o uso dos recursos. Fontes indicam ainda que Joel Rodrigues teria direito a uma estrutura semelhante à de um gabinete de deputado estadual, mesmo sem exercer um cargo eletivo ou possuir poder de decisão efetivo dentro da sigla. O caso segue sob análise da Justiça Eleitoral.

Simone assume a coordenação de Prevenção a Drogas e Inclusão Social

A deputada Simone Pereira , agora efetiva, deixa a Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (ALEPI) para assumir a coordenação de Prevenção a Drogas e Inclusão Social. Até o momento, a pasta, com dois anos de existência, foi considerada uma das mais fracas do governo, destacando-se apenas por uma correção do Tribunal de Contas do Estado (TCE) relacionada à má aplicação de recursos. O suplente de deputado Tiago Vasconcelos, que ocupou o cargo anteriormente, não deixou uma marca significativa na coordenação, sem grandes avanços nas políticas públicas da área. Simone, assistente social de formação, é reconhecida por sua trajetória ativa em projetos sociais e pela experiência acumulada ao longo dos anos. Espera-se que sua gestão traga uma abordagem mais eficaz, não apenas tratando as consequências do uso de drogas, mas também, e principalmente, atuando na prevenção. Seu antecessor ficou conhecido por patrocinar shows comerciais pagos que não contribuíam para promover a inclusão social de fato.

Governo investirá R$ 2 milhões para primeira oportunidade dos jovens

O governo do estado do Piauí anunciou um investimento de cerca de R$ 2 milhões em um programa destinado a contratar jovens entre 18 e 21 anos. A iniciativa, chamada “Primeira Oportunidade”, será gerida pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC) e pela Secretaria de Juventude. O objetivo é proporcionar a esses jovens o ingresso no mercado de trabalho e o desenvolvimento de suas habilidades profissionais. Aproveitando a oportunidade, seria interessante que o governo também implantasse um programa voltado para o empreendedorismo dessa faixa etária, como o “Jovem Empreendedor”. Em parceria com o Sistema S, o estado poderia oferecer treinamento, capacitação e até financiamento para que os jovens possam abrir seus próprios negócios, como estúdios de tatuagem, barbearias, estúdios de maquiagem e outros empreendimentos. Dessa forma, um programa não inviabilizaria o outro, e ambos poderiam proporcionar novas perspectivas para a juventude piauiense, tanto no campo do emprego quanto do empreendedorismo.

Vereador petista, Joaquim Caldas, tascou críticas ao Índio

O petista Nutela, ex-Joaquim do Arroz , agora como vereador efetivo e não mais suplente, fez duras críticas à atuação de Welington Dias no Ministério do Desenvolvimento Social .  Durante um aparte na sessão da câmara com o único petista João Pereira, que defendia a gestão do ministro , Caldas apontou que, enquanto W. Dias  viajava para o exterior, a fome só diminuía nas suas andanças internacionais. No Brasil, ele destacou, a carestia e a fome continuam a dominar a realidade do povo. A crítica de Caldas, não caiu bem entre a turma do PT Raíz, que não gostou do posicionamento. A situação é um reflexo de uma divisão dentro do partido, onde há aqueles que, embora vistam a camisa dos “companheiros”, não parecem realmente abraçar a ideologia e as raízes do PT.

Vereador Progressistas quer saber a situação das secretarias, mas deveria também monitorar o contrato do lixo 

O vereador Petrus Avelyn , do Progressistas, solicitou acesso às informações sobre a situação das secretarias municipais deixadas pela gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa. A iniciativa de fiscalização é válida e demonstra interesse na transparência administrativa. No entanto, além dessa preocupação, o vereador também poderia voltar sua atenção para a política de limpeza pública da cidade. A questão do lixo na capital segue como um tema sensível, com disputas internas pelo controle do serviço dentro da própria Prefeitura. Diante disso, acompanhar de perto como ficará a gestão da coleta e destinação dos resíduos seria igualmente importante. Independentemente da posição política, a fiscalização do parlamento é essencial para garantir uma gestão eficiente e transparente para a população.

Governo Lula: Meio Ambiente defende Petrobras na Amazônia

O presidente Lula, que sempre se apresentou como defensor da natureza, surpreendeu os brasileiros  ao adotar um discurso semelhante ao de Bolsonaro ao defender  a exploração de petróleo na Bacia da Amazônia. Em entrevista, Lula se expressou de forma enérgica, chegando a repreender o IBAMA por sua resistência ao projeto, afirmando que o órgão “faz parte do governo e não pode estar contra o governo”. A declaração causou preocupação entre entidades ambientais, que divulgaram notas alertando para o risco de interferência política em um tema essencialmente técnico. O episódio levanta questionamentos sobre a coerência do governo em relação à pauta ambiental. Se fosse Bolsonaro, rapidamente seria acusado de agir contra o meio ambiente e apelidado de “Homicida da Amazônia”.