
O governador Cláudio Castro falou em enfrentamento da criminalidade após o "assassinato bárbaro" de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Castro disse que as investigações não terminaram depois de os corpos dos supostos executores terem sido encontrados. O governador afirmou que a polícia chegou à linha de investigação do caso — de morte por engano — cerca de 12 horas após o crime.
"A gente tem que parar para fazer uma reflexão sobre o grau de periculosidade desses criminosos. Fazer um assassinato bárbaro desses, num lugar público, onde sabidamente era monitorado por câmeras. E, depois, fazer o seu próprio julgamento. Julgar e punir aqueles que fizeram um crime bárbaro é uma prova de que não estamos lidando somente com uma facção ou outra. Estamos lidando, sinceramente, com uma máfia, uma organização criminosa perigosíssima", disse Castro em uma entrevista coletiva no Palácio Guanabara.
O governador disse, ainda, que "não existe morte por engano" e que a apuração do ataque a tiros contra os quatro médicos, que tirou a vida de três deles e deixou o outro ferido, será ampliada.
Além disso, Castro ressaltou que o combate à criminalidade precisa da união de todas as instituições e esferas de governo. Ele também declarou que "o problema não é somente do Rio de Janeiro, mas do Brasil".
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, também presente à coletiva, afirmou que o governo federal vai apoiar, com ações de inteligência, o estado do Rio no enfrentamento desse crime, que ele classificou de inaceitável.