Karytha Leal
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiu nesta quarta-feira (10) avalizar a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.
Agora, o plenário da Câmara vai decidir se mantém ou revoga a prisão, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Pela Constituição, a Câmara deve deliberar sobre prisões de deputados em meio ao exercício do mandata.
Na CCJ, foram 39 votos para manter a prisão e 25 para soltar Brazão.
O deputado Jardiel da Jupi (PV) foi o único parlamentar do Piauí a votar contra a manutenção da prisão preventiva de Chiquinho Brasão (sem partido), preso no dia 24 de março sob acusação de ser o mandante da execução da vereadora Marielle Franco (Psol), do Rio de Janeiro, e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
Contra: Átila Lira (PP), Castro Neto (PSD), Dr. Francisco (PT), Flávio Nogueira (PT), Marcos Aurélio Sampaio (PSD) e Merlong Solano (PT) – foram a favor da prisão, decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
